Queridos, desculpem pela minha loooonga ausência. Como alguns já sabem, estou escrevendo um livro sobre as nossas aventuras desde a criação do canil Nabuco. O título é NABUCOPUGS – Memórias de um Canil. Aí vai uma parte do primeiro capítulo, onde tudo começou, só para dar um gostinho:
“Cap 1: Greta Garbo, quem diria?
Nunca imaginei que fosse acabar nisso. Ou começar. Para aqueles que achavam um absurdo trocar a medicina por uma criação de cães, foi o fim da linha. Para outros que acompanhavam o crescimento frenético do canil Nabuco, foi o começo de uma jornada inusitada. Modificação impensada enquanto eu transitava pelos consultórios e corredores de hospitais, oftalmologista em roupa de linho branco, perfume francês e saltos altos. Em 1994, quando comprei Lolita, a pequena fêmea da raça pug de temperamento forte, só desejava um pequeno gremlin de cara enrugada e rabo enroladinho. Era uma cadelinha exibida e senhora de si. A convite de amigos começou a freqüentar as pistas das exposições de cães, e adorava o jogo. Foram inúmeros prêmios e pedidos de filhotes: ela se tornou campeã e eu me tornei a dona da Lolita. Diante do sucesso…”